Comunicação Não-Violenta (CNV) é uma metodologia que promove um relacionamento mais autêntico e ”desarmado“. Auxilia e permite uma melhor conexão com o outro “desligando” o modo de ataque ou defesa que aprendemos a utilizar ao longo da vida. Além disso, essa abordagem permite que nossas vulnerabilidades sejam mostradas.
Sei que parece ser muito desafiador, mas através dessa abordagem permitimos que o outro nos entenda assim como, mostra o que está acontecendo dentro do outro, uma vez que todos nós somos vulneráveis. Um movimento bem diferente dos ataques e discussões comuns nas comunicações, okkk…
Entenda, todo esse processo acontece através da empatia, que é uma ferramenta poderosa afim de nos ajudar a nos colocarmos no lugar uns dos outros e, assim, gerarmos compreensão. Por isso, com essa metodologia – com a CNV, é possível criar um espaço para conexão que nos permite enxergar tanto as nossas necessidades não atendidas, quanto as da outra pessoa.
Percebam longe da ideia do “engolir sapo“ a Comunicação Não Violenta serve para expressarmos o que estamos sentindo de forma honesta, clara e sem agressão.
Podemos seguir alguns passos que nos ajudam a ter conversas mais saudáveis, vejam quais são:
1 Observação
Em primeiro lugar, é necessário observar o que realmente está acontecendo em determinada situação. É fazer observações sobre as ações ou falas da pessoa que estão nos incomodando ou gerando conflito (em uma discussão, por exemplo). É importante que essas observações sejam baseadas em fatos, e não em nossas interpretações acerca do que a pessoa quis dizer com suas atitudes, mas sim, o que de fato ela fez ou falou.
2 Sentimento
Depois, é preciso entender qual sentimento a situação desperta depois da observação. É importante nomear o que se sente, por exemplo, mágoa, medo, felicidade, raiva, entre outros. É importante se permitir ser vulnerável para resolver conflitos e saber a diferença entre o que se sente e o que se pensa ou interpreta.
3 Necessidades
A partir da compreensão de qual sentimento foi despertado, é preciso reconhecer quais necessidades estão ligadas a ele. O psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg que desenvolveu a CNV ressalta que quando alguém expressa suas necessidades, há uma possibilidade maior de que elas sejam atendidas e que a consciência desses três componentes vem de uma análise pessoal clara e honesta.
A proposta é, se estamos nos sentindo frustrados, qual foi a necessidade que não foi atendida e que gerou essa frustração? Comunique suas necessidades se responsabilizando por elas, por exemplo, em vez de dizer “estou irritada porque vocês não lavam a louça” você pode entender quais necessidades suas não estão sendo atendidas e comunicá-las “estou irritada porque eu estou cansada e gostaria de chegar em casa e encontrá-la limpa. Cooperação é algo importante para convivermos bem e gostaria de conversar sobre os acordos que vão nos ajudar a conviver melhor aqui em casa”
4 Pedido
Por meio de uma solicitação específica, ligada a ações concretas, é possível deixar claro o que se quer da outra pessoa. O especialista recomenda usar uma linguagem positiva, em forma de afirmação, para fazer o pedido. Evite frases abstratas, vagas ou ambíguas.
Exemplo de Comunicação Não-Violenta
Joana, quando você grita comigo no ambiente de trabalho (observação), eu me sinto diminuído e irritado (sentimento) porque preciso sentir que sou respeitado e que meus colegas querem me ajudar a me desenvolver (necessidades). Você poderia me chamar para conversar em particular quando se sentir irritada comigo? (pedido).
Mônica Caraccio Ibà @monicacaraccioiba YOUTUBE: Monica Caraccio Ibà
Axe mae
Dificil comunicacao nao violenta quando a gente quer ter razao, ne? Eu demorei, mas estou chegando la! ainda bem 🙂
Axé mae!!!
Nossa, mta gratidão!
Mais um de seus conhecimentos sendo compartilhado! Que lindo